domingo, 20 de junho de 2010

O EXILADO DE LANZAROTE

Meu avô tinha algo em comum com o avô daquele que em 1993, exilou-se por vontade própria em Lanzarote nas ilhas Canárias.


Meu avô, analfabeto e inculto, era dotado de uma sabedoria universal inexplicável. Não foi à toa que ele foi o homem mais importante da minha vida, pelas lições e exemplos que ao longo desta minha existência muito me serviram para os enfrentamentos que tive e continuo tendo com o mundo.

Não estou a altura desse que em 18/06/2010, no exílio e em Paz, deixou a Língua Portuguesa órfã, mas tal como ele, eu sou Escritor e Poeta, praticando o que me foi ensinado pelo meu inesquecível avô.

Com quem aprendi a ter amor pela vida e pelo verbo.

O avô desse Nobel exilado chamava-se Jerônimo Meirinho de Souza e o meu Antônio Corrêa Branco.

Os homens de hoje, não cultuam a memória de seus avós. Isso explica suas vidas vazias, suas crenças inúteis, suas palavras impróprias e suas ações sem sentido.

Imortal José Saramago!

”Fico cá com os versos meus


A lhe dizer de forma simples


Luso Poeta do mundo, ADEUS!”

Celso Corrêa de Freitas
CCF
Às 23h45min do dia 19/06/2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CORRÊAS E VERDANS, A MINHA ORIGEM!

Sou filho de Dalva Corrêa Branco(Nome de solteira) e Sedec Freitas.
Do ramo familiar "Freitas" pouco tenho conhecimento. Tenho sim, algumas considerações sem o competente registro histórico, algumas suspeitas, todas no entanto sem essencia, portanto deixa este lado para mais para frente.
No que tange ao ramo "Corrêa" as evidências são históricas e comprovadas, graças ao trabalho de pesquisa genealógica do Professor Francisco Corrêa Neto.
Tio Francisco, como gosto de chama-lo, foi quem ensinou-me a amar o meu nome e conhecer a história de parte dos meus antepassados.
Graças a ele e ao seu trabalho, tomei conhecimento da saga que uniu duas pessoas de duas famílias distintas, vindas de dois Paises da velha Europa. A  Família Corrêa, vinda de Portugal e a Famíla Verdan, vinda da Suiça e que No Brasil, constituiram a sua Famíla e se multiplicaram.
E eu sou um desses descendentes, passando para os meus filhos esta história e agora também para vocês.
Meu trisavô José Corrêa Branco era Português dos Açores e morava na aldeia da Lomba da Maia que se situa-se na região central da costa norte da ilha de São Miguel.


Seu filho, Francisco Corrêa Branco, veio para o Brasil em 1881. Tinha 22 anos e veio só.
Ele aqui, começa a sua jornada por Monte alegre e depois Toiama(Já no Município de Itaperuna) e finalmente no alto Cubatão na virada do século 19 para o século 20.
Naquela região, ele desbravou, abriu a primeira picada na mata ainda virgem, plantou café e enriqueceu-se.
Andou ribeirão abaixo até encontrar o caminho que de Itaperuna, passando pelo Kilometro 5(Ponte Preta) levava a São José de Ubá.
Essa picada aberta por ele é a atual estrada municipal de Cubatão.
Uma rua do Bairro Fiteiro em Itaperuna, leva o seu nome.
Os livros que tratam da história de Itaperuna falam dos pioneiros que subirão o Rio Muriaé vindos da banda de Campos ou dos pioneiros que desceram o mesmo rio vindos de Minas Gerais.
Não há referência a Francisco Corrêa Branco, o que é um erro histórico. Mas o lugar de sua fazenda, que começava entre a água de Cubatão e o Mangalo, dali para cima ao longo da Serra do Alvarenga, até as divisas com São José de Ubá, os seus descendente sabem que lá está o pontão do Corrêa Branco como uma sentinela na divisa de Itaperuna com São José de Ubá.
Era a fazenda do bananal de propriedade de Francisco Corrêa Branco.
Essa fazenda ficava no limite de Itaperuna com São José de Ubá, na zona rural do Alto Cubatão Direito, 1° Distrito de Itaperuna, no nordeste fluminense. Ali na nascente do Ribeirão Cubatão, afluente do Rio Muriaé, que corre soberano por toda Itaperuna.
O que separava e ainda separa o vale do Cubatão de São José de Ubá é a Serra do Cubatão, sob o olhar de quem está do lado de Itaperuna. Para quem está do lado de São José de Ubá é Serra do Alvarenga.
Nela, um dos seus picos se destaca na paisagem. É o Pontão do Corrêa Branco. Uma justa homenagem ao desbravador daquela região, Francisco Corrêa Branco.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DE ITAPERUNA-RJ, ATÉ PRAIA GRANDE-SP.

Meu sangue flui Fluminense,














Em torrente no coração!















Sou verso Praiagrandense,














Lá da terra da promissão.





MADE IN CORREA

MADE IN CORREA
CCF

BIOGRAFIA

CELSO CORRÊA DE FREITAS-CCF

Nascido em Itaperuna, RJ aos 26 de agosto de 1954.

Reside em Praia Grande desde Fevereiro de 1996. Colaborador ativo nos jornais e demais meios de comunicações (Blogs e Sites), através dos seus artigos e inserções. Sua classificação no 1º Concurso de Poesias Fernando Pessoa lhe permitiu participar da antologia "Poesia e Liberdade" que lhe abriu as portas para sua segunda antologia "Poesia e Amor" e sedimentou a sua posição no cenário poético com o livro "Poeta, Profissão: Homem", "Destino em Transição" e a Antologia " São Paulo-450 anos em Prosa e Versos". Sendo autor também dos livretos "SÍTIO DO CAMPO EM CORDEL" e "OS PORTAIS DE MIM" e colaborou no projeto educacional que gerou o livreto "OS POETAS DA EJA".

Dados: Diploma de “O GRANDE PENSADOR” concedido pelo site http://www.paralerepensar.com.br/ em 30/05/2008.

Texto do mês (Indicação do Editor) concedido pela Revista Eletrônica Sinceridade do Rio de Janeiro, para a crônica “Se Voltaire voltasse e aqui votasse”.

Membro ativo da Escola de Pais de Brasil-Praia Grande e Instituto Oromilade.

Representante de Praia Grande na etapa regional do Mapa Cultural Paulista - 2009

Representante de Praia Grande como Delegado, na Conferência Estadual de Cultura em 2009, que aconteceu no Memorial América Latina em São Paulo-SP

Presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande-SP.